segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Crise da educação no Chile completa 5 meses com impasse

A última foi que os estudantes rejeitaram a proposta do governo de tomar parte das exigências em consideração, para que fosse feita uma mesa de negociação e um possível destrave do grande conflito que está tomando o país.

Os protestos estudantis começaram em maio deste ano, contra o alto custo da educação no Chile. O país conta com um dos sistemas de educação mais privatizados do mundo, e também um dos mais caros. O sistema tem estado em vigor desde as reformas aplicadas pela ditadura Pinochet.



Em nota o vice-presidente da confederação de estudantes do Chile (Congech), Francisco Figueroa, afirmou que
“O governo volta a romper com a possibilidade de diálogo” “Lamentamos profundamente que o governo tenha se negado a aceitar condições, na verdade mínimas, de sentido comum, porque nós estamos dispostos ao diálogo".
Os protestos propõem diminuir de 5,6% para só 2% as taxas de juros de um crédito privado apoiado pelo Estado utilizado pelos universitários para pagar os empréstimos para educação, além da permissão de uma negociação das dívidas para cerca de 110 mil estudantes inadimplentes.



Na última quarta, o governo disse que aceita de forma parcial as condições exigidas pelos estudantes, mas a bancada jovem negou negociação parcial e afirmou que só entra em discussão se as reivindicações forem atendidas por inteiro, e que os protestos vão continuar de forma ainda mais intensa! Eu acho muito massa a juventude lutar assim tão ferozmente pelos seus direitos... uma lição a sera aprendida pelos jovens brasileiros!!!

por @lucas_pin

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